Dores da vida
por Angela Cassol, sábado, 19 de fevereiro de 2011 às 23:42
Insistente dor rasga a vida
Cobre-se de cinza o que dantes era verde e rosa, amarelo e branco.
Vãs esperanças...tantos fracassos!
Inunda-se a vida de dores que não cessam de doer
Perdas sem preço fazendo do desejo brinquedo, esvazia-se de sentido toda vida
Quantos dias,quantas noites, quantos calculos de festas que nunca chegaram
Lãmina afiada inunda o corpo de marcas, cicatrizes que não se fecham
Mãos que se afastam, palavras voam, perdem-se
O sem sentido do sentido impera, solidão, vazio de palavras, de olhar perdido, crava seu bastão
Envolto neste mar de dores, surge uma mão que segura o corpo pendurado no nada
Pendão que balança engasgando um grito contido no choro não permitido das noites e dias passados em cárcere de vãs e pedridos atos desatados com o nada
Ameaça presente do fim, do incabado tempo de vida que se rompe em prantos, lamentos, cantos vazios presente no amor impedido de futuro.
Vida que se cala!
Cobre-se de cinza o que dantes era verde e rosa, amarelo e branco.
Vãs esperanças...tantos fracassos!
Inunda-se a vida de dores que não cessam de doer
Perdas sem preço fazendo do desejo brinquedo, esvazia-se de sentido toda vida
Quantos dias,quantas noites, quantos calculos de festas que nunca chegaram
Lãmina afiada inunda o corpo de marcas, cicatrizes que não se fecham
Mãos que se afastam, palavras voam, perdem-se
O sem sentido do sentido impera, solidão, vazio de palavras, de olhar perdido, crava seu bastão
Envolto neste mar de dores, surge uma mão que segura o corpo pendurado no nada
Pendão que balança engasgando um grito contido no choro não permitido das noites e dias passados em cárcere de vãs e pedridos atos desatados com o nada
Ameaça presente do fim, do incabado tempo de vida que se rompe em prantos, lamentos, cantos vazios presente no amor impedido de futuro.
Vida que se cala!